Mercado de veículos mantém crescimento em agosto

    [Fonte: Auto Indústria]

    Vendas atingiram 183,4 mil unidades, alta de 5,1% sobre julho. No acumulado do ano, no entanto, a queda chega a 31,2%.

    Com um total de 183.421 emplacamentos em agosto, o mercado de veículos, incluindo leves e pesados, manteve a trajetória ascendente iniciada em maio, após o setor atingir o fundo do poço em abril, com apenas 55,7 mil licenciamentos em função das medidas de isolamento impostas pela Covid-19,

    O resultado do mês passado representou crescimento de 5,1% sobre julho, quando as vendas atingiram 174,5 mil veículos, volume 31,4% superior ao de junho (132,8 mil). O melhor resultado deste ano ainda é o de fevereiro, com 201 mil unidades comercializadas, visto que em março o mercado caiu para 163,6 mil já por conta dos reflexos da chegada da pandemia no País.

    No acumulado dos oito primeiros meses do ano a indústria automotiva vendeu 1.166.732 mil veículos, uma queda de 31,2% sobre o total de 1.694.788 do mesmo período de 2019. No comparativo de agosto deste ano com idêntico mês do ano passado o recuo é de 24,5%.

    Divulgados por uma fonte da rede de concessionárias, os dados retratam números fornecidos pelo Renavam. Apenas nesta terça-feira, 2, a Fenabrave divulgará o balanço oficial da entidade, com detalhes sobre ranking das marcas e também dos modelos, assim como a participação dos negócios no atacado e no varejo.

    A mesma fonte, no entanto, adianta que a Volkswagen teria voltado a liderar o mercado de automóveis e comerciais leves em agosto – repetindo, assim, desempenho de julho -, com a Fiat ocupando a vice-liderança no mês. A General Motors, que no ano passado e no primeiro semestre deste ano se manteve na liderança, teria caído para a terceira colocação.

    A marca que representa os produtos Chevrolet estaria sem produtos para entregar ao público PcD (Pessoas com Deficiência), que tem tido participação expressiva na melhoria do mercado de maio para cá. O anúncio de mudanças na legislação que estabelece incentivos para esse público a partir de janeiro, com redução significativa no número de doenças contempladas nos benefícios, justifica, segundo os executivos do setor, o aumento da demanda no segmento.