Paralisação, prevista por 24 horas, ocorre após categoria rejeitar proposta das empresas de aumento salarial de 12,47% a partir de outubro. SPTrans afirma que sindicato não cumpriu manutenção de 80% da frota no horário de pico, determinada pela Justiça, e promete cobrar multa diária de R$ 50 mil.
Os motoristas e cobradores de ônibus da cidade de São Paulo entraram em greve nesta terça-feira (14) após rejeitarem a proposta de reajuste salarial oferecida pelas empresas do setor.
Por conta da paralisação, a Prefeitura de SP decidiu suspender o rodízio municipal de veículos, que só deve voltar a vigorar na quarta (15), e liberar a circulação nas faixas e corredores de ônibus.
A CET registrou 149 km de congestionamento, índice 50% maior do que o contabilizado na terça-feira da semana passada.
Resumo:
Segundo a Prefeitura de SP, todos os ônibus do chamado sistema estrutural estão parados por conta da greve.
A greve afeta 713 linhas e 6,5 mil ônibus, que transportariam 1,5 milhão de passageiros no pico da manhã.
De acordo com a SPTrans, os ônibus do sistema local estão circulando. São 5.314 ônibus, 11 empresas, que fazem 487 linhas.
A SPTrans também afirma que o sindicato não cumpriu a determinação da Justiça de manutenção de 80% da frota no horário de pico, e que irá cobrar a autuação de R$ 50 mil de multa diária.